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Tailândia, o país sorridente

Seja pela diferença cultural, pelas paisagens deslumbrantes ou pela gastronomia exótica, a Tailândia tem sido cada vez mais procurada pelos turistas brasileiros, até porque, é um destino relativamente barato, mesmo considerando nossa moeda desvalorizada.

Geralmente, são necessários dois voos longos (na maioria das vezes com escala na Europa ou Oriente Médio) para chegar em Bangkok. E para o deslocamento interno, existem opções de trem, ônibus de turismo e voos de companhias lowcost. Para facilitar o planejamento, podemos dividir a Tailândia em três regiões: a capital Bangkok, as praias ao sul e os templos ao Norte.

Na minha opinião, Bangkok tem pouco a oferecer, principalmente se comparado as outras regiões do país. Porém, como provavelmente será sua porta de entrada, vale a pena ficar pelo menos um dia lá, nem que seja para se recuperar do voo e aclimatar ao fuso.

A parte mais turística é ao redor da Kaosan Road, uma rua lotada de restaurantes, bares, lojas e barraquinhas vendendo roupas e comidas. A noite, essa rua que já é movimentada, fica ainda mais agitada com opções de música ao vivo e até algumas festas, para os mais animados.

Ali perto, é possível visitar alguns templos como o Grand Palace, Wat Phra Kaew, Wat Pho e Wat Arun. Se você for ficar lá mais tempo, existem algumas opções de passeios de meio dia ou dia inteiro ao redor, como o mercado flutuante e a cidade de Ayutthaya.

Já as praias da Tailândia merecem a fama que tem. São várias ilhas lindas, cercadas de natureza, com aquela água em diversos tons de verde, areia clara e enormes blocos de pedra no mar. É difícil opinar sobre quais escolher já que, além de ser algo bem pessoal, elas são bem parecidas em sua essência porém, podemos dizer que as mais famosas são Ko Phi phi e Krabi.

Ko Phi Phi é uma ilha grandinha, dividida basicamente em três praias: o Lo Dalam (onde rolam aquelas famosas festas na praia a noite); Ton Sai Bay (onde tem o pier e consequentemente, a praia não é das melhores mas possui vários restaurantes, comércios e as hospedagens são mais simples, além de estar a 5 minutos de Ao Lo Dalam); Long Beach (onde ficam os resorts mais sossegados e uma praia mais vazia, mas fica a 40 minutos de caminhada do centro - ou 5 minutos de barco). Para chegar em Phi Phi, o mais prático é pegar um ferry de Phuket ou Krabi (ambas possuem aeroportos).

Além das suas próprias praias, é possível conhecer várias outras ilhas próximas através de passeio barco. Entre elas, a Maya Bay, que ficou famosa pelo filme "a praia" do Leonardo di Caprio, mas ultimamente tem ficado tão lotada que não é raro ver pessoas preferindo outras praias, como a Bamboo Island.

Em Krabi, a praia mais próxima é Ao Nang, com um centro gostosinho e vários restaurantes e bares na beira da praia. De lá, partem se long tails (aquele típico barquinho tailândes, com fitas coloridas na ponta) para Railay Beach, onde várias pessoas preferem se hospedar. Diferente de Ao Nang, onde existem hospedagens de diferentes preços, em Railay, o preço é um pouco mais alto já que a grande maioria das opções são resorts de frente pro mar (mas é possível achar hospedagens mais em conta, porém não serão tão pertinho da praia). De ambas é possível fazer passeios de barco para Halong beaches, Four Islands ou até mesmo para Phi Phi.

Uma opção imperdível para os mergulhadores é Kao Lak, onde você vai encontrar os living aboard (passeios de mergulho onde se dorme no barco) para as ilhas Similan, que está entre os melhores pontos de mergulhos do mundo. Nesses mergulhos, não é raro ver arraias manta de 4 metros ou até mesmo, o enorme tubarão baleia. É um destino imperdível para quem gosta de se aventurar no fundo do mar (se você se identificou, fale com a gente. Temos parceria com uma operadora local que faz um passeio incrível com um ótimo preço).

Além dessas, muitas pessoas vão para Kao Tao e Koh Samui, mas não conheço pessoalmente para opinar.

Indo de um extremo ao outro do país, são notáveis a diferença. Em Chiang Mai, considerada a capital do norte, o clima, as pessoas e até a religião são muito diferentes.

Diferente do sul, onde se vê muitos muçulmanos, no norte prevalece o budismo, o que era de se esperar, já que a cidade possui mais de 300 templos. É comum encontrar com monges o tempo todo pela cidade e, inclusive, é possível conversar com eles em alguns dos principais templos dentro da cidade antiga. Eles te explicam sobre o budismo, contam sobre a vida deles, suas crenças e também tem interesse em saber sobre a sua. É uma troca cultural bem interessante.

Dos mais de 300 templos, um especial que vale muito a visita é Doi Suthep, localizado no alto de uma montanha, que além do templo ainda conta com uma bela vista da cidade.

Um passeio muito procurado por lá são as fazendas de elefantes. E aqui vale uma observação para todos nós turistas sermos mais conscientes com aquilo que apoiamos com o nosso dinheiro. A grande maioria desses lugares explora e maltrata os animais para “domesticá-los” e deixá-los mais dóceis e adestrados, para fazerem brincadeiras ou permitir que os visitantes possam montá-los . Pesquisem e prestem bastante atenção antes de visitar alguma fazenda, pois nós podemos sim fazer a nossa parte para acabar com isso.

Dica: Uma empresa séria e respeitada é a Elephant Nature Park e, justamente por isso, é necessário reservar com bastante antecedência a sua visita.

Ainda sobre a questão ética dos animais, outro passeio muito procurado é o Tiger Kindon, onde você entra na jaula para tirar fotos e acariciar os tigres. Não sabemos como é feito nesse local específico, mas alguns estabelecimentos costumam drogar os animais para ficarem tranquilos com as visitas e fotos. Por isso, sugerimos que se informe antes de ir para confirmar se o estabelecimento é realmente recomendável e correto em relação aos animais.

Mas o que recomendamos bastante é passear, curtir o clima da cidade, beber muitas Changs, se deliciar com a gastronomia e os bons preços de Chiang Mai. Se tiver oportunidade, aproveite para conversar com o povo local. Principalmente no norte, eles costumam ser muito simpáticos e claro, sorridentes.

A noite, vale a caminhada - e as compras - no Night Bazar. Aliás, se estiver na cidade em um domingo, não deixe de ir no Sunday Market, que além de todos aqueles apetrechos tailandeses, você ainda vai encontrar muitas barraquinhas de comida e algumas pessoas tocando música na rua. É uma delícia!

Motivos não faltam para conhecer a Tailândia. E caso ainda sobre tempo, aproveite que você já vai estar do outro lado do mundo e visite outros países ali pertinho como Camboja, Laos, Vietnã ou Indonésia. (Em breve, mais posts com dicas do Sudeste Asiático)

O Sudeste Asiático é rico em cultura, história e vai te proporcionar experiências inesquecíveis.

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