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África do Sul: um pouco de tudo em 12 dias

Assim como muitos outros brasileiros, aproveitei a super promoção da companhia angolana Taag, que vendeu passagens com tarifas a USD215 para Joanesburgo e fui, pela primeira vez, conhecer a África. Aliás, a companhia até então desconhecida superou as expectativas. Os voos foram super pontuais e serviço de bordo bem perto do padrão da maioria das companhias internacionais. Para aproveitar ao máximo os 12 dias que tínhamos disponíveis, nem saímos do aeroporto em Joanesburgo e voamos direto para Porto Elizabeth, da onde alugamos um carro para percorrer a rota Jardim, que são aproximadamente 750km até a Cidade do Cabo. Escolhemos Porto Elizabeth por uma questão de logística pelo aeroporto, mas também não ficamos muito tempo por lá. Seguimos por Jeffreys Bay e pela ponte Boulkrans até o Tsitikama National Park, que realmente vale uma visita. O parque é lindo e é possível explorá-lo através de trilhas, pontes suspensas, caiaques e até mergulho. Para quem estiver com tempo, vale uma noite dentro do parque em um chalé a beira mar ou no camping.

Seguindo a rota, passamos por Plettenberg Bay até Knysna, que é uma das principais cidades da Rota Jardim. Merecida a fama, a cidade é uma gracinha! A região do Waterfront é uma ótima pedida para curtir o anoitecer com restaurantes deliciosos. De lá, é possível fazer alguns passeios durante o dia. Escolhemos o Knysna Elephant Park e passemos pelos mirantes do The Heads. Dica: na praia, existe um restaurante maravilhoso, com terraço aberto e vista para o mar. Foi o melhor peixe da viagem. Aliás, uma curiosidade super interessante é que eles chamam o “peixe do dia” de line fish, já que a pesca com rede é proibia por questões ambientais. Além disso, a quantidade pescada é controlada para evitar extinção e de tempos em tempos, uma espécie fica proibida de ser pescada para dar tempo de se reproduzir corretamente. Lindo exemplo de alimentação consciente a ser seguido, não? <3 Seguindo viagem, visitamos a Cango Cave, em Oudtshoorn. A caverna é imensa e de hora em hora saem tours guiados, com uma explicação super bacana, valeu a visita. No outro dia, foi a vez de ir para a Mossel Bay, que embora seja uma cidade bem sem gracinha, é um dos principais pontos de mergulho com tubarão branco. Dentro de uma gaiola, você fica submerso mas com o rosto fora d'água, aguardando os tubarões aparecerem, já que são atraídos por um óleo de peixe e cabeça de atum jogados pelos funcionários no barco. Ao chegarem perto da gaiola, você mergulha pra ver ele mais de pertinho. É tudo muito rápido e emocionante.

A última noite antes da Cidade do Cabo foi em uma cidade super charmosa, Swellendam. Aos pés da montanha, a vista que se tem é linda e o clima super gostoso. Não passamos o dia lá, mas pelo que vi no albergue que ficamos, a programação para o dia são as trilhas pela região. Antes de chegar na Cidade do Cabo, paramos no centro de Stellenbosh, que é bem gostosinho, cheio de cafés, restaurantes e lojas. A cidade é famosa pelas vinícolas, mas como não é muito a nossa praia, acabamos pulando essa visita. Eu que não sou muito fã de cidades grandes fiquei encantada com a Cidade do Cabo! Ela é linda, toda rodeada por montanhas e praia. Recomendo pelo menos 3 dias inteiros para visitar as principais atrações da cidade: Table Mountain, Cabo da Boa Esperança e Robben Island. Sobre a Table Mountain, o ideal é se organizar para ir nos primeiros dias, assim que o tempo estiver bom. Com muito vento ou nuvens no topo, eles não abrem. E já sabendo que vai, tente comprar o ingresso pela internet pois a fila de quem já tem ingresso anda muito mais rápido da de quem vai comprar na hora. Outra excelente pedida é ir pela trilha, já curtindo o visual desde lá de baixo e ainda economizando os rands do bondinho.

O passeio para o Cabo da Boa Esperança vale o dia inteiro. O caminho já é bem bonito, com vários mirantes para foto. Dentro do parque, além do Cape Point e do Cabo da Boa Esperança, ainda existem várias praias, trilhas e mais lugares bonitos. Ali perto, em Boulder Beach, existe uma reserva de pinguins que é muito fofa! Além de observá-los de uma plataforma, também dá para pegar uma praia junto com eles, bem bacana. Voltando para a cidade, aproveite ainda para curtir um por do sol maravilhoso no topo da Signal Hill. Não deixe de levar vinho e guloseimas, para não ficar babando o piquenique dos outros, já que lá em cima só vendem agua, refrigerante e sorvete. A Robben Island é outro passeio que precisa se organizar e comprar com antecedência, pois corre o risco de estar lotado. A história da ilha é muito interessante, ainda mais contada por ex prisioneiros políticos que estiveram lá. Nesse dia, aproveite para curtir o resto do dia no Waterfront. Além dos restaurantes e lojas, existem dois mercados, um cheio de barraquinhas de roupas, artesanatos, coisas para casa e outro de comidas. No nosso caso, o melhor ficou para o final: o tão esperado safari. Ficamos três dias hospedados no Kusudalweni Lodge e Spa, que sem exagero, foi o melhor hotel que já fiquei na vida. Ele é todo lindo, no meio da mata e com muito conforto. Os quartos são charmosos e fazem você se sentir especial, com vários mimos e piscina privativa em cada varanda. Os donos e os funcionários são muito queridos e fazem de tudo para que você fique a vontade. E como estamos em um safari, logo ao lado da entrada você já conta com a companhia de zebras, girafas, gazelas e outros hóspedes (ou melhor, anfitriões).

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Fizemos alguns safaris em uma reserva próxima, a Manyalete, em diferentes horários e tivemos boas surpresas. Encontramos muitos elefantes, girafas, zebras, gazelas, antílopes, búfalos, leões e seus filhotes devorando uma carcaça e até um guepardo se preparando para atacar uma gazela.

Também aproveitamos pra conhecer alguns animais que, mesmo sendo selvagens de origem, foram criados desde bebezinhos por seus donos e acabaram ficando domesticados. É o caso das duas leoas brancas que brincam como gatos e a Jessie, uma hipopótamo fêmea que, mesmo morando em terreno aberto, não quer ir embora e perder os mimos e conforto do seu criador, que lhe dá rodelas de batata doce e chá na boca, com muito carinho e beijos.

Sobre os valores, com exceção do safari, que já tinha alimentação e passeio incluídos e por isso não são baratos, achei todo o resto muito em conta. Uma refeição para dois em um restaurante bom ficava entre R$65 e R$90 (com cerveja) e um quarto duplo com banheiro em uma pousada bem direitinha custava uma média de R$150 (sem café da manhã).

Achei o povo africano extremamente simpático, sempre disposto a conversar, ajudar e saber um pouco sobre nossa cultura. Aliás, eles adoram brasileiros. Para finalizar, vale dizer que tenho amigos que foram de lua de mel, outros que foram com a filha de 4 anos, eu fui com meus pais com mais de 60 e a opinião foi unânime: todos amaram. A África do Sul é um destino para todas as idades e estilos de viajantes, e uma excelente pedida para quem quer fazer algo diferente nas próximas férias.

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